Na última terça-feira (28), o Rio de Janeiro foi palco da operação policial mais letal de sua história. Cerca de 2.500 agentes das polícias Civil e Militar, incluindo o BOPE e a CORE, realizaram uma ação coordenada nos complexos da Penha e do Alemão, na Zona Norte da cidade, com o objetivo de desarticular a facção criminosa Comando Vermelho.

O Desfecho da Operação 

A operação resultou em pelo menos 132 mortes, incluindo quatro policiais, além de 113 prisões e a apreensão de 93 fuzis e mais de meia tonelada de drogas. Os confrontos foram intensos, com criminosos utilizando drones armados e incendiando barricadas para dificultar a ação das forças de segurança.

Governador Cláudio Castro classificou a operação como um sucesso, destacando a importância de enfrentar o "narcoterrorismo" que assola a cidade. No entanto, a Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro registrou 132 óbitos e alertou para possíveis abusos durante a ação.Fuzis de Alto Valor Apreendidos

Entre os armamentos apreendidos, destacam-se fuzis de alto poder de fogo, com valor estimado superior a R$ 5 milhões. Parte desses armamentos estava em posse de traficantes provenientes de outros estados, evidenciando a atuação de facções criminosas de fora do Rio de Janeiro no tráfico de armas e drogas na região.

Repercussões e Apoio Nacional

A magnitude da operação gerou repercussões em todo o país. Governadores de diversos estados manifestaram apoio ao governador Cláudio Castro, destacando a necessidade de união no combate ao crime organizado. Além disso, o governo federal, por meio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, convocou reuniões para avaliar a situação e discutir estratégias de apoio ao Rio de Janeiro.O Papel da Sociedade e dos Policiais

Em meio à tragédia, é fundamental reconhecer o trabalho das forças de segurança pública, que arriscam suas vidas diariamente para proteger a sociedade. O apoio da população e a colaboração entre os diferentes níveis de governo são essenciais para enfrentar os desafios impostos pelo crime organizado e garantir a segurança e a paz social.

Os quatro policiais mortos na mega operação que aconteceu no rio de janeiro são:

​Sargento Heber Carvalho da Fonseca (BOPE - Polícia Militar)

​Sargento Cleiton Serafim Gonçalves (BOPE - Polícia Militar)

​Inspetor Rodrigo Velloso Cabral (Polícia Civil, lotado na 39ª DP)

​Policial Civil Marcus Vinicius Cardoso Carvalho (também mencionado como Marcus Vinícius, da 53ª DP)

Esta matéria busca apresentar os fatos de forma equilibrada, destacando tanto os desafios enfrentados pelas forças de segurança quanto a importância do apoio institucional e da sociedade no combate ao crime organizado.

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