Na manhã desta segunda‑feira (27), uma operação conjunta da 1ª Companhia Independente de Polícia Ambiental (1ª CIPAMB) e da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Santarém (Semma) resultou na apreensão de 138 ovos de quelônios, um exemplar de Tartaruga‑da‑Amazônia (Podocnemis expansa) já morto, e fragmentos de carne de animal silvestre, todos encontrados em uma embarcação ancorada na orla fluvial de Santarém.
A ação foi motivada por denúncias e reforça os esforços do poder público para combater o transporte e o consumo ilegal de fauna silvestre. Segundo o chefe da fiscalização da Semma, Cláudio Santarém, os ovos não apresentavam viabilidade para incubação e, portanto, foram destruídos conforme a legislação brasileira.
Foram lavrados dois autos de infração:
- Um auto no valor de R$ 8 000 por 16 ovos de tracajá (Podocnemis unifilis) encontrados com um homem abordado.
- Outro auto no valor de R$ 66 500 pelo conjunto composto de 122 ovos de diferentes espécies de quelônios, a tartaruga morta e a carne de caça. A multa considerou R$ 500 por ovo, R$ 5 000 pela tartaruga e R$ 500 pela carne de caça.
Todos os produtos foram apreendidos: os ovos e a tartaruga foram inutilizados; a carne de caça doada para uso alimentar em zoológico.
Por que isso é importante?
- O tráfico e comércio de fauna silvestre destroem ecossistemas, comprometem espécies ameaçadas e ferem a legislação ambiental.
- A mobilização conjunta entre órgãos ambientais e de segurança reforça que essas atividades não ficam impunes.
- A comunidade fluvial, tão presente em Santarém, precisa estar ciente de que transportar ou comercializar ovos, quelônios, tartarugas ou carne de caça silvestre constitui crime ambiental e pode gerar multas elevadas.
O que fazer se você flagrar algo semelhante?
- Denuncie imediatamente às autoridades locais da Secretaria de Meio Ambiente ou à polícia ambiental.
- Anote local, data, tipo de animal ou produto que você avistou, e se possível, registre com foto ou vídeo (sem se expor ao risco).
- Colabore, pois a fauna silvestre é patrimônio de todos e sua proteção depende também de cidadãos atentos.
Conclusão
A operação em Santarém representa uma resposta firme à exploração ilegal da fauna. A ação conjunta demonstra que município e órgãos de fiscalização estão vigilantes. No entanto, a responsabilidade também recai sobre cada cidadão: silêncio ou omissão podem favorecer o crime ambiental.
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