Celso Sabino: O Passado que Não Pode Ser Esquecido no Tapajós, o cara que derrubou nossos sonhos em 2011

Celso Sabino: De inimigo da criação do Tapajós a "salvador" da região?

Santarém (08/10/2025) — O ex-deputado Celso Sabino, atualmente ministro do Turismo de Lula, tem se posicionado como um “defensor” da Amazônia e da região do Tapajós. Mas quem não se lembra do seu papel na oposição à criação do estado do Tapajós em 2011?

Naquela época, Sabino foi o presidente da comissão contra a criação do estado, liderando o movimento contra o sonho de uma região inteira, que tinha o apoio maciço da população do Tapajós. Ele alegou que a divisão do Pará comprometeria o desenvolvimento econômico do estado, sem sequer considerar as necessidades da região do Tapajós, marginalizada pelo poder central em Belém. O povo sofria com a ausência do estado e morria sem saúde. O não ao Tapajós venceu, mas a autonomia de uma população cansada de ser esquecida foi negada, graças a você...Agora, próximo das eleições, como ministro, o tal Sabino tenta se posicionar como aliado da região, visitando o interior, falando sobre projetos e oferecendo soluções turísticas.

Mas a questão é: o povo da região vai esquecer o que ele fez? A memória da luta por autonomia ainda está viva, e a população do Tapajós não esquecerá a postura elitista e antipática de Sabino, que, na prática, tratou a voz popular como se fosse insignificante.

Celso Sabino, que já foi contra a criação do Tapajós, agora quer votos e apoio da mesma população que ele ignorou. O que mudou? Talvez a necessidade de votos nas eleições de 2026. Para muitos, Sabino tenta agora fazer o jogo político para encobrir o passado e conquistar o apoio de quem ele desprezou.Mas o povo do Tapajós já mostrou sua força no plebiscito, onde quase 100% da região se manifestou a favor da criação do estado. Agora, a pergunta que fica é: Sabino realmente acredita que o povo esqueceu? Ou será que ele está apenas tentando apagar um erro histórico? O troco, com certeza, vem aí. E com a mesma força que mostramos pelo sim, agora vamos mostrar pelo não, com a mesma união que ele não quis reconhecer.