A possibilidade da manutenção do auxílio emergencial com um valor menor que os atuais R$ 600, não foi bem aceita no Senado. Os parlamentares defendem o congelamento do valor atual e a extensão do benefício até o final do ano ou enquanto durar a pandemia no país.


"Quando aprovamos o auxílio, o prazo de três meses já era muito curto diante das consequências econômicas que prevíamos", disse o senador Jean-Paul Prates (PT-RN).

O governo estuda diminuir o valor do benefício para R$ 500, R$ 400 e R$ 300, somando R$ 1.200, segundo vem afirmando o presidente Jair Bolsonaro ao longo das últimas semanas.

Alguns senadores começaram a discutir a criação de um programa que garanta renda mínima permanente para os mais pobres.

"Além de um grande projeto nacional de reestruturação do País sobre o regime de concessões, privatizações e investimentos em infraestrutura, nós vamos precisar pensar no social. Eu defendo o Estado necessário, presente na vida das pessoas", disse o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) em uma rede social.

Outro que é favorável a criação de uma renda mínima a partir do ano que vem, é o senador Paulo Paim (PT-RS).

"Existem hoje 14 milhões de pessoas vivendo na extrema miséria no Brasil. Este é o quinto ano de aumento da miséria, o que traz implicações seríssimas para o País. Pesquisadores afirmam que o número de crianças pobres pode ficar ainda maior com a pandemia, que tende a empurrar mais famílias para a pobreza", disse o senador.

Fonte: UOL